Informações da nanomedicina sobre a eficácia da cloroquina contra o COVID-19
A cloroquina – um medicamento aprovado contra a malária – é conhecida nas pesquisas em nanomedicina pela investigação da captação de nanopartículas nas células e pode ter potencial para o tratamento do COVID-19.
Ensaios clínicos multicêntricos recentes e estudos de cultura de células sugerem que o fármaco da malária de 70 anos, cloroquina, pode potencialmente exibir eficácia terapêutica contra COVID-19 (doença do vírus da corona 2019), uma infecção viral que se espalha rapidamente e pode causar indução de pneumonia morte em aproximadamente 2,5% dos indivíduos infectados. Com base nos resultados preliminares de ensaios clínicos, a cloroquina foi incluída nas diretrizes federais para o tratamento do COVID-19 na República Popular da China. No entanto, deve-se ter cuidado ao fazer interpretações prematuras, pois os ensaios clínicos ainda estão em andamento e os dados provisórios ainda não foram disponibilizados. Dada a atual falta de uma vacina aprovada e eficaz para o coronavírus 2 da síndrome respiratória aguda grave (SARS-CoV-2), o vírus que causa o COVID-19, é importante avaliar possíveis efeitos profiláticos e / ou terapêuticos de medicamentos clinicamente aprovados para outras indicações. A cloroquina e seu derivado, a hidroxicloroquina, têm uma longa história como medicamentos seguros e baratos para uso como medidas profiláticas em regiões endêmicas da malária e como tratamentos diários para doenças auto-imunes com o efeito colateral mais comum sendo dano ocular após uso prolongado. Embora estudos anteriores tenham revelado que a cloroquina possui atividade terapêutica contra vírus, incluindo o coronavírus humano OC43 em modelos animais e SARS-CoV em estudos de cultura de células, os mecanismos antivirais da cloroquina permanecem especulativos. A cloroquina tem sido usada no campo da nanomedicina para a investigação da captação de nanopartículas nas células e, portanto, informações de interações de nanopartículas sintéticas com células na presença de cloroquina podem revelar mecanismos ativos nos estágios iniciais antes da replicação viral. Especificamente, os estudos de nanomedicina podem fornecer pistas sobre alterações induzidas pela cloroquina na captação celular de SARS-CoV-2.
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