Estudo reforça hipóteses sobre transmissores de leishmaniose

Estudo coordenado pelo Laboratório de Entomologia da Fiocruz Rondônia identificou a presença de parasito do gênero Leishmania, causador da Leishmaniose cutânea, em duas espécies de flebotomíneos (mosquito-palha) consideradas abundantes na região. No estudo, as espécies Lutzomyia davisi e Lutzomyia antunesi são citadas como possíveis vetores de Leishmaniose cutânea. Os resultados da pesquisa foram publicados na revista científica Parasites and Vectors (Parasitas e Vetores) e reforçam a hipótese de que há participação dessas espécies no ciclo de transmissão da doença. 

No estudo, também foi evidenciado que alguns dos insetos capturados realizam alimentação sanguínea em diferentes fontes (foto: Fiocruz Rondônia)

Para dar continuidade aos trabalhos, os pesquisadores pretendem descobrir, por meio de estudos experimentais, se essas espécies possuem a capacidade de transmitir o parasito a humanos. De acordo com critérios estabelecidos pela comunidade científica, para esta comprovação, é necessário verificar a biologia do parasito se desenvolvendo no inseto (vetor), e se ele consegue, de fato, transmitir a doença por meio de uma picada. 

“Os estudos que desenvolvemos até aqui nos deram o conhecimento sobre quais espécies são potenciais vetores da doença em Rondônia. Agora, queremos descobrir a relação parasito-vetor, ou seja, detalhes da capacidade das espécies de flebotomíneos de se infectar com os parasitos e como eles transmitem esses agentes patogênicos”, destaca Antonio Marques Pereira Junior, pesquisador do Laboratório de Entomologia.

No estudo, também foi evidenciado que alguns dos insetos capturados realizam alimentação sanguínea em diferentes fontes, mais especificamente: falcão-mateiro (Micrastur gilvicollis), jacamim (Psophia viridis), tamanduá (Tamandua tetradactyla), bicho-preguiça (Choloepus didactylus), além de humanos (Homo sapiens). 

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Fonte: FIOCRUZ

Challenges in Malaria Research

chellengesBioMed Central promove a terceira Conferência: Challenges in Malaria Researchs: core science and innovation.

O evento acontece de 22 a 24 de setembro de 2014, em Oxford, Reino Unido.

A terceira conferência bienal reunirá os principais pesquisadores da malária para rever o progresso atual e traçar os desafios futuros, desta vez com maior ênfase na ciência básica.

Oradores de renome internacional apresentarão suas idéias sobre ciência e inovação em pesquisa da malária.

Acesse o site: http://www.challenges-in-malaria-research.com

Infográfico da Malária no mundo

Malaria-infographic (1)Hoje, 25 de abril, é o  Dia Mundial da Malária  – As pesquisas desenvolvidas têm gerado progressos no sentido de eliminar a doença que assola a humanidade há milênios.

“Investir no futuro” é o tema de hoje, e investir em inovação poderia ser a chave para vencer a doença.

Veja ao lado o infográfico sobre a malária no mundo, o que está acontecendo para combater a doença e os conceitos e tecnologia inovadoras que poderiam ajudar a direcionar esforços futuros para combatê-la.

Assista ao vídeo desenvolvida pela BioMed Central sobre a doença: passado, presente e futuro.

Fonte: BioMed Central

Dia Mundial da Saúde 2014

RED141 WHO A2 SPAIN AW.inddDia Mundial da Saúde 2014

Pequenas mordidas, grandes ameaças

Hoje, 7 de abril é comemorado o Dia Mundial da Saúde. Este ano, o  tema escolhido é sobre doenças transmitidas por vetores: Pequenas mordidas, grandes ameaças.
Os vetores são pequenos animais, mosquitos, percevejos, carrapatos e caramujos de água doce, que podem transmitir doenças como a malária, dengue, leishmaniose e febre amarela de uma pessoa para outra e levam de um lugar para outro.
A campanha do Dia Mundial da Saúde 2014 centra-se em algumas das principais doenças transmitidas por vetores e os passos que podemos tomar para proteger as populações.
Mais da metade da população mundial está em risco de contrair essas doenças. Medidas simples, como dormir sob mosquiteiros, usar calças compridas e camisas de mangas compridas e usar repelentes de insetos ajudam a proteger contra essa doenças.
Os objetivos da campanha são:
  • alcançar as famílias que vivem em áreas onde há transmissão por vetor e alertar sobre como podem se proteger;
  • alertar sobre os vetores e as doenças transmitidas em viagens para países onde representam uma ameaça para a saúde;
  • tomar medidas para melhorar a proteção dos cidadãos por meio dos Ministérios de Saúde; e
  •  melhorar a vigilância dos vectores evitando e prevenindo a sua proliferação.

Acesse: http://www.paho.org/

Fonte: Ministério da Saúde