Cobertura de preprints de pesquisa biomédica em meio ao coronavírus: 6 coisas a saber [Originalmente publicado no Journalist’s Resource em abril/2020]

À medida que um novo coronavírus se espalha pelos continentes, vários pesquisadores biomédicos voltaram seu foco para a pandemia e seus impactos. As plataformas de publicação on-line estão ajudando a compartilhar rapidamente suas descobertas, para que profissionais médicos, líderes governamentais e outros possam responder mais rapidamente com o objetivo de prevenir, tratar e controlar infecções.

Os servidores de preprint permitem que pesquisadores de todo o mundo publiquem suas descobertas para que qualquer pessoa em qualquer parte possa acessar, em um só lugar, milhares de novos artigos acadêmicos sobre tópicos de saúde, como o coronavírus e a doença que causa, a COVID-19.

Preprints são trabalhos de pesquisa que não foram publicados em um periódico acadêmico. Eles também não foram submetidos à avaliação por pares, o que significa que especialistas independentes não analisaram e criticaram o artigo. Sobreviver à avaliação por pares não garante que uma pesquisa seja de alta qualidade, mas o processo foi projetado para controle de qualidade.

Embora a disponibilização de preprints ao público traga muitos benefícios aos pesquisadores, a comunidade científica manifestou preocupação com os jornalistas em interpretar mal as descobertas e ignorar ou excluir o contexto crítico para a compreensão dos resultados preliminares de uma pesquisa. Eles também temem que jornalistas, que não são treinados para identificar falhas metodológicas e alegações enganosas – questões que os especialistas pegariam durante a avaliação por pares – irão embasar alguma cobertura noticiosa em descobertas problemáticas.

saiba mais…

Fonte: SciELO

 

Deixe um comentário